segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Visitando um museu virtual



As novas tecnologias vieram realmente para facilitar a nossa vida, pois nesta sociedade turbulenta que exige tudo para ontem e consome quase todas as horas do nosso dia, não é comum dispormos de muito tempo ,e a tecnologia, especificamente a internet pode nos auxiliar, sem que para isso precisemos nos deslocar. Visitar um museu não é uma atividade comum para muitos de nos , mas é algo que deve ser estimulado por pais e professores. Que tal visitar um museu sem sai de casa, ou da escola? Se bem, que se pensamos nas escolas brasileiras que quase não dispõem desses recursos e se pesarmos nos milhares de famílias que não tem internet em casa, ficaríamos desestimulados a propor esta visita, mas como o acesso a internet atualmente esta sendo disseminado e quase todos os bairros dispõem de uma lan hause, que tal tomarmos proveito disso?
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Fiz uma visita ao museu virtual do transporte, o museu apresenta a história e o desenvolvimento do transporte urbano ao longo das civilizações e, em especial das cidades brasileiras. Mostrando os transportes desde a antiguidade ate a era contemporânea.
O museu traz cincos salas: A do transporte no Brasil; sala tecnológica; sala dos estados; sala dos transporte e arte e a galeria dos pioneiros. Visitei todas as salas, mas escolhi para descrever a sala dos estados que foi a que mais me aguçou a curiosidade, porem é uma pena que não tenha a história do transporte do meu estado (Alagoas).
A sala contempla os estados: da Bahia (onde apresenta imagens e a historia dos bondes, os primeiros bondes elétricos circularam em salvador, a qual foi a segunda (1897) cidade brasileira a receber este tipo de serviço, os ônibus trolley, sessenta e um ano depois vem substituir esses transporte das cidades baixas, mas o veículos de precedência italiana não  se adaptaram ao piso irregular e as condições brasileiras, que levou a extinção do serviço em alguns anos. Os bonde de tração animal circularam nesse estado por longos 88 anos. O elevador Lacerda, um dos cartões-postais da capital oferece uma solução de transporte rápido, em um cidade cuja topografia apresenta dois níveis. Nos anos 40 e 50, os veículos automotores sugiram como alternativa;
Clique para ampliarO estado do Ceara (Em fortaleza, o serviço de transporte é inaugurado em 1880, era o bonde de tração animal que perdurou até 1913, quando foram substituídos por bondes elétricos. Nos anos 40, os três principais meios de transporte eram, os bondes elétricos, os ônibus e os táxis. Sendo extintos os bondes em 1947. Eram utilizados também o caminhão misto de carga e passageiro e o ônibus jardineira);
Clique para ampliarO do Espirito Santo (Traz a foto dos primeiros bondes elétricos a serem utilizado em vitória, em 1911. O ônibus jardineira foram os primeiros ônibus a circular em vitória, a partir de 1936, os auto- ônibus apesar de menos confortais que os bonde, tinha a vantagem de alcançar localidades que o bonde não alcançava devido aos trilhos e a rede elétrica. Os primeiros auto- ônibus eram caminhões adaptados, do tipo jardineira. A partir de 1938, sugiram os primeiros ônibus de carroceria fachada);
do Maranhão( em São Luiz, no inicio do século XX eram utilizadas carroças para o transporte de operários. O serviço de bonde elétrico iniciou em 1924. Nos anos 50, apresenta o caminhão misto-transporte de passageiro e de carga. E em 60, o jipe convertido  em jardineira.);
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O estado 
 O estado de Minas Gerais (em 1981 foi inaugurado o serviço de transporte de passageiro em juiz de fora, eram bondes de tração animal. Em 1902 é inaugurado em Belo Horizonte, o bonde elétrico. Existiam os chamados bondes especiais, de luxo para autoridade e de uso restrito. Um dos bondes diferenciados era o “carne verde”, para o transporte de carne fresca, do matadouro para o centro da cidade, mas o mesmo não possuía refrigeração. Existia também o bonde de irrigação, utilizado como auxiliar no serviço de limpeza das ruas de Belo Horizonte no início do século XX. Em 1923 é inaugurado o serviço de auto- ônibus, os veículos eram do tipo “mamãe-me-leva. O serviço de bonde em Belo Horizonte iniciou usando veículos de tração animal, mas encontraram dificuldades para um desenvolvimento mais amplo, devido a falta de energia elétrica em período de seca, em 1965 o transporte é extinto, em substituição vieram os trolleys. Em 1966 foram introduzidos novos ônibus a diesel. Os serviços de passageiros por trolleys encerrou suas atividades, em 1969, não durou nem 20 anos. Os serviços de transporte da época não supriam integralmente a necessidade da cidade, ocorrendo muitos atrasos e filas. Durante os anos 70, ocorreram muita depredação de veículos pela população, revoltada com os atrasos. Uma das razões para a deficiência do serviço eram as péssimas condições da rede viária periférica, em grande parte sem asfalto.);

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 O estado do Paraná( em Curitiba, os primeiros bondes começaram a circular em 1887, inicialmente de tração animal e posteriormente utilizado também o elétrico. Em 1974 é inaugurado o sistema expresso, em curitiba, o sistema teve também como idealizador, Jaime Lerner, então prefeito da cidade. Esse sistema continua sendo uma das mais bem sucedidas experiências em transporte urbano no brasil.);
O  de Pernambuco( recife foi uma das primeiras capitais a dispor de transporte urbano por bondes, de tração animal. Em 1960 é inaugurado o serviço de transporte de passageiro por ônibus trolley. A partir de 1980, sofreram reformas e continuaram em serviço por muitos anos.);

Clique para ampliarRio Grande do Sul (Os primeiros bondes iniciou em 1865, Porto Alegre, a cidade foi a única brasileira a utilizar bondes de dois andares, apelidados de “ imperiais”. Serviram durante poucos anos, pois não tiveram boa aceitação. Os bondes trafegavam na mão esqueda, por influencia inglesa, que implantaram o serviço de bonde elétrico. A mudança de mão só se deu em 1935. A cidade foi uma das primeiras brasileira a ter o ônibus “papa-filas”, que era composto por um grande reboque onde viajavam os passageiro, puxado por cavalo mecânico. Os ônibus começaram a circular em 1957.);

O estado de Santa Catarina( O primeiro ônibus, a circular em Blumenau,de fabricação norte-americana foi em 1914, o ônibus era tipo “ jardineira”  );
Clique para ampliarE o de São Paulo (O transporte em São Paulo iniciou através do serviço de tílburis- veículos de aluguel a cavalo(1965) até as primeiras décadas do século XX. Em 1871 é fundado o sistema de bondes em São Paulo e se estendeu até 1908. Em 1880 em Santo Amaro foi inaugurado o bonde a vapor. Em 1900, os bondes movidos a tração elétrica. Em 1911 é iniciado o serviço de auto- ônibus na capital, foi ultilizado um veiculo com capacidade para 25 passageiros, não tendo horários nem itinerários fixos ).

Link: www.museudanatu.org.br/

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Livro didático: amigo ou inimigo do professor?




O livro didático se constitui uma ferramenta a mais para auxiliar o professor na sala de aula. Entretanto devemos ficar atentos para ver como está sendo feito uso dele, o professor não deve se restringir a utilizar apenas desse recurso, ele deve se instrumento de contribuição.
O professor não pode trazer o livro pensando que ele contenha todo o saber e o conhecimento único e verdadeiro, pois o livro didático é também um instrumento de transmissão de valores ideológicos e culturais.
O livro didático persiste por séculos, nas mais variadas formas de ensino. E a melhoria de sua qualidade vem sendo buscada, o Ministério da Educação (MEC) tem buscado melhorar a qualidade de nossos livros, fazendo analise dos livros que são postos no mercado. Ele apresenta guias de orientações para auxiliar o professor na escolha de seus livros, com suas possíveis vantagens e desvantagens, mais um ponto que pode favorecer e ajudar do professor em sua utilização.  
Não acredito ser o livro didático um inimigo do professor, mas tudo depende da forma como utilizamos, se usamos como única fonte e instrumento ele pode se constituir sim um inimigo do professor.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Visita ao Arboretum









A rua em que moro desde que nasci chama-se rua general Mario Carvalho Lima, antiga rua  bom conselho, também conhecida como loteamento Icaraí, localizada no bairro (quanto ao bairro tenho dúvida), pois conheço como Novo Mundo, mas nos sites de localização só encontro como Barro Duro e em um dos recibos oficiais, mais especificamente no de energia, aparece também como Serraria.
O Bairro do Barro Duro foi criado, através da lei municipal 4953, em 06 de janeiro de 2000. Alterando a lei Nº 4.687/98, que dispõe sobre o perímetro urbano de Maceió, a divisão do município em regiões administrativas e inclui o abairramento da zona urbana. A sua área é de 2,4 Km², a população segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- censo de 2000), com cento e três logradouros e cinco Regiões Administrativas.
Quanto ao bairro Novo Mundo, não encontrei nenhum registro histórico, mas pelo que lembro e pelo que a minha mãe comenta é que, quando ela chegou para morar no bairro há vinte e sete anos, havia poucos habitantes, casas distantes uma das outras e o resto era coberto por mato, não havia água encanada e nem energia elétrica. Para obter água era necessário buscar na casa da D. Juvina que ficava duas ruas após a nossa e outro local que também era possível obter água, que ficava há duas ruas antes da minha, no Loteamento Murilopóles. Vale lembrar que algumas das primeiras casas da rua foram feitas por um engenheiro, ficando todas com a mesma estrutura.
O prefeito Cícero Almeida inaugurou no ano de 2007, os serviços de pavimentação e drenagem de galerias de águas pluviais em oito ruas no bairro do Barro Duro. Foram investidos nessas obras R$ 778.641,30, em recursos próprios. Entre as ruas beneficiadas com essas ações que garantem uma melhor qualidade de vida para a população dessa área está a General Mário de Carvalho Lima, totalizando 11.320 metros quadrados de pavimentação com paralelepípedo, além de 680 metros de galerias de águas pluviais, em benefícios para o bairro.
O prefeito do município de Maceió, Cícero Almeida, proferiu as seguintes palavras, em relação as obras que seriam executadas nas ruas do bairro: “Estamos participando da alegria que será vivida por toda essa comunidade. Essas inaugurações representam mais um compromisso assumido e que está sendo cumprido pelo nosso governo. O Novo Mundo estava carente dessas ações e esse projeto é conseqüência da confiança demonstrada pela população ao nosso governo. É o pagamento de impostos pagos pela população sendo revertido em benefício da própria população”.
O nome da rua foi uma homenagem ao General Mario de Carvalho Lima, que foi Comandante do antigo 20° B.C, Comandante da Polícia Militar, Presidente do Conselho Regional dos Desportos, da Federação Alagoana de Desportos, Presidente do Clube Fênix Alagoana, como também do Clube de Regatas Brasil - CRB, Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Maceió e Diretor-Presidente do Orfanato São Domingos, nunca aceitou os inúmeros convites para concorrer a cargos eleitorais. O fim do ano de 1979 foi marcado com a sua aposentadoria de trabalho da TELASA. Mario, viera do tempo da Companhia Telefônica de Alagoas; o General começou, quando a companhia possuía apenas 64 funcionários. Era o ano de 1962 e ele havia passado para a reserva; veio a convite de Napoleão Barbosa e a CTA ganhou um Superintendente. O mesmo, participou das principais transformações nas telecomunicações das Alagoas.  
Assim comentava o General: “Na minha vida tive três etapas bem caracterizadas; a primeira, 36 anos de caserna, dos quais guardo as melhores recordações; a segunda, os 17 anos que passei no ambiente das telecomunicações, comparecendo a diversos congressos e, com muita honra, fazendo parte da família das telecomunicações brasileiras; e a terceira, esta agora usufruindo dos benefícios de mais de 50 anos de duro batente: Tranqüilidade, paz de espírito, amizade dos filhos, netos, noras e genros.”.


REFERÊNCIAS



Bairros de Maceió. Disponível em: <http://www.bairrosdemaceio.net/site/index.php?Canal=Noticias%20da%20Cidade&Id=228 >. Acesso em: 17 de set. 2011.

Bairros de Maceió. Disponível em:
Acesso em: 17 de set. 2011.

Acesso em: 17 de set.2011.

Gazeta de Alagoas. Disponível em: <http://gazetaweb.globo.com/v2/gazetadealagoas/imprimir.php?cod=54808> Acesso em: 17 de set.2011.

Gazeta de Alagoas. Disponível em: